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Meninice de Menina

Escrevo sobre amor, felicidade e passividade. Falo de aproveitar a vida, não ignorar detalhes e incentivo a caminhada esperançosa. Divulgo o amor dEle, reescrevo sobre o que Ele já escreveu e falo de um Amor, diferente dos amores.

Escrevo todas essas coisas e em sua maioria para mim. Quantas vezes estava em guerra e escrevi sobre paz. Estava com ódio e falei sobre amor. Inúmeras vezes passei o dia mal humorada, sem notar o brilho do céu, ou a beleza da flor mas escrevi sobre eles. Muitas vezes estava na tempestade, com os pés fora do barco e escrevi sobre confiança e a Âncora da alma.

A necessidade de escrever surge quando pelo menos nas palavras você pode ser melhor. Com a esperança de quando precisar, você mesmo seja o dono da sua lição de moral. São incontáveis as vezes que li algo meu e me dei um "tapa na cara".

Não se engane pensando que as belezas das palavras que escrevo é proporcional a beleza daqui de dentro, me arrisco a dizer que não tem nem 5%.

Para escrever faz-se necessário refletir e quando se reflete é que notamos o quão mal temos andado. A verdade é que se eu escrever apenas o que eu sinto, o que sou e o que quero, acho que posso até ser processada por apologia ao crime ou até ficar muito tempo de castigo tamanha minha insensatez como ser humano. Mas não sou só eu, somos nós. Não temos nada de bom para oferecer as pessoas e nunca somos o que falamos. Em nenhum momento. É por isso que amo a Bíblia, ela é a única que tem o autor que vive de fato o que diz. Não espere isso de mim, por mais que eu tente.

Essa é a graça de ser feita Filha dele. A mudança é um processo que nunca tem um fim, e todos os dias você pode reconhecer "com a Sua ajuda, eu melhorei nisso aqui.".

A grande questão é que eu não quero de forma alguma esconder quem sou de fato. Todos sabem quem eu sou, porque todos são iguais a mim. A questão é que onde em mim só existe um terreno baldio, que a sociedade depositou suas tralhas e lixos, as palavras que publico é como uma flor aleatória que nasce em meio a tanto lixo.
13:13 No comentários
No caos infinito do universo conservador e expositor, em que não se vive, se finge. Contraditório, diz amar sorrisos mas só dão motivos para o fim dele. Crescemos e nos tornamos altamente desqualificados a amar, pensar, sorrir, acreditar. Não sabemos nem o que é imaginar. 


Quando escrevo, permito que invadam o meu mundo. Que olhem a beleza do céu e amem o brilho das estrelas. Quando escrevo, tenho o mundo nas pontas dos dedos e o sorriso da menina na palma das suas mãos. 

De gente que escreve noticias ruins que acontecem diariamente, já tem um monte. De críticos políticos e religiosos, que escrevem e argumentam também deixa já se esgotaram as vagas. Quero por um minuto ser dona de sorrisos involuntários nas pessoas. Quero promover lembranças de um amor antigo. Dar esperança para um futuro, causar frios na barriga e inspirar novos mundos. 

Escrevo para esvaziar-me de mim mesma. Para compartilhar de quem sou, tirar de mim o que há de ruim e transformar em palavras boas. Influenciar ideias e inspirar pessoas e viverem o novo. Escrever é ser amigo das palavras, que te aceita como você de fato é. É olhar beleza onde ninguém mais viu, é falar sobre assuntos que o mundo lá fora já esqueceu. É reler textos antigos e notar quem eu era e quem deixei de ser. 

Deixe o mundo um pouco pra lá, você não precisa e nem pode se apegar a ele. Não deixe que ele apague com o encanto do senso de humor, da beleza do seu mundo interior e a vontade de viver. Vem pra cá, leia um bom texto, fale de amor, viva em detalhes e escreva, escreva palavras, escreva textos, escreva poesias, escreva crônicas, escreva a vida mas tão somente escreva. Entre um café e outro, escreva.
11:24 No comentários
Fui engolida por um rio. Rio de emoções, de problemas de agonias. Rio de desmotivações, rio de pessoas ruins, rio de armações, rio de tristeza. Choveu vacilos e erros, choveu até erros que nem mesmo eu havia cometido.

Eu me afastei de mim, na verdade, eu me afoguei em mim. Tentei nadar contra tudo e todos, sem salva vidas, só eu. Nadei, nadei muito, mas sabe, um dia as forças acabam. Me afoguei nas minhas certezas e ações, me afoguei nos meus medos e também no meu orgulho, eu me afoguei. 

Me apavorei, e quanto mais me apavorei, mais eu me afundei. Nesse exato momento me sinto afundando nas minhas dores interiores que eu decidi que seriam incuráveis. Apavorada, me afundando em circunstâncias que não mereciam minha atenção. Apavorada, me afundando em minha lágrimas, lágrimas interiores. Dias de aparência. 

Acho que apesar dos gritos da minha alma, decido boiar na Sua maré de amor. Descansar os meus dias, erros e falhas. Depositar e te entregar meus piores pecados. Decidi agora desfazer de mim, e me encher de Você. Eu já havia feito isso, mas quando menos esperamos, tomamos o comando das coisas de novo. 

Eu sei que Você pode me tirar desse fim que eu mesmo criei quando me afastei. Eu preciso de Você, antes que os dias me afoguem aqui. Quero boiar sim, ser levada pela sua maré, descansar meus pensamentos e independente das ondas tão fortes continuar boiando. 

Profundo é profundidade da sua bondade, raso são minhas vontades mas nunca o Teu amor. Sei que tudo pode ser diferente e que pode me levar a me afogar em mares distantes de alegria, paz e mansidão. Então, por favor, mergulhe comigo. 



"Você me leva ao deserto para falar de amor."
- Ministério Zoa
14:22 No comentários
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Jéssika rafae, 21 anos. Pedagoga, casada e mãe da Luna. Amante do partilhar da vida real com pessoas reais.



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